domingo, 28 de setembro de 2014

Influência da estabilidade do tronco e força muscular na estabilidade postural no ligamento cruzado anterior após ligamentoplastia

O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre a estabilidade postural e performance da extremidade inferior com a estabilidade do tronco, laxidez ligamentar e força muscular em pacientes que sofreram ligamentoplastia do ligamento cruzado anterior.

Vinte e oito indivíduos participaram do estudo, sendo realizados testes de laxidez anterior do joelho, testes de força muscular isocinética no joelho e testes de estabilidade do tronco. Foi avaliada a estabilidade postural num membro de cada vez, de olhos abertos e olhos fechados numa superfície estática e de olhos abertos sobre uma superfície de espuma. Foi realizado ainda um teste de salto único para avaliar o desempenho dos membros inferiores.

A força muscular do joelho e laxidez diferiu entre as pernas operadas e saudáveis, e as pontuações de estabilidade postural estavam correlacionados com os testes de estabilidade do tronco tanto no membro operado, como no membro saudável. Na perna operada, a laxidez do joelho e a força muscular estavam correlacionados com o teste de estabilidade postural sobre a superfície da espuma. A força dos flexores e extensores do joelho estava correlacionada com o teste de salto único para ambos os membros inferiores.

Conclui-se assim que reduções na estabilidade do tronco, diminuição da força muscular do joelho, e uma maior laxidez ligamentar estão correlacionados com a estabilidade postural unipodal. Já o melhor desempenho no teste de salto único demonstrou melhor resultado quanto maior a força dos flexores e extensores do joelho embora tenha sido independente da estabilidade do tronco.



Cinar-Medeni O, Baltaci G, Bayramlar K, Yanmis I. Core Stability, Knee Muscle Strength, and Anterior Translation Are Correlated with Postural Stability in Anterior Cruciate Ligament-Reconstructed Patients. Am J Phys Med Rehabil. 2014 Aug 13.


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W


Williams técnica de cinesioterapia para a coluna vertebral, desenvolvida pelo médico ortopedista Paul Williams em 1937, composta principalmente de exercícios de flexão do tronco e do quadril, com o objetivo de correção postural (na hiperlordose lombar, por exemplo) e alívio de dores vertebrais.
Wilson, Doença de doença hereditária associada á deficiência metabólica de cobre; caracterizada por alterações degenerativas no cérebro, cirrose hepática, pigmentação castanho-esverdeada da córnea (anel de Kayser-Fleischer), alterações da personalidade, marcha festinada, posturas fletidas, distonia, tremores, movimentos involuntários e disfagia.



X


Xenoenxerto (Heteroenxerto) doação de pele para o revestimento de ferida por queimadura, proveniente de outra espécie animal; usualmente, pele de porco (porcina).
Xero elemento de composição que indica secura (do grego, xéros = seco); p. ex., xeroderma, xeroftalmia.
Xerorradiografia método de obtenção não-transparente em branco e preto de densidades produzidas por raios X sobre uma placa dotada de um revestimento especial.



Y






Z





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V


Ventosa vaso cónico, de vidro ou plástico, que, aplicado sobre a pele, depois de nele se ter rarefeito o ar, promove oxigenação dos vasos sanguíneos e diminuição de aderências sobre a pele.
Ventrículo cavidade no interior do cérebro. Quatro ventrículos no cérebro produzem líquido cerebrospinal que circula por todo o sistema nervoso central.
Vénula menor ramo venoso do sistema vascular.
Vertigem alteração do equilíbrio caracterizado por uma sensação de instabilidade e de aparente movimento rotatório do corpo (vertigem subjetiva ou rotatória) ou dos objetos que o rodeiam (vertigem objetiva).
Vestibulocerebelo ocupa o lobo floculonodular do cerebelo; recebe impulsos dos núcleos vestibulares e envia eferências de volta aos mesmos núcleos.
Via ântero-lateral via ascendente que conduz informações principalmente sobre dor e temperatura com alguma informação tátil e proprioceptiva.


Via coluna dorsal-lemnisco medial via ascendente que distribui informações sobre a propriocepção e a sensação tátil nos membros.
Vias ascendentes conexões neurais que distribuem informações dos receptores sensoriais para os centros supra-segmentares.
Vias descendentes vias neurais que transmitem informações dos centros supra-segmentares para o tronco cerebral e medula espinhal.
Vias do grupo A vias descendentes que incluem os tratos vestibuloespinal, reticuloespinal e tectoespinal.
Vias do grupo B vias descendentes que incluem os tratos rubroespinal cruzado e reticuloespinal cruzado.
Vibração estímulo de alongamento intermitente de alta frequência e baixa amplitude, que produz o reflexo tónico de vibração (RTV) e que resulta numa contração muscular sustentada.
Vincent, Angina de (ou Doença de Vincent) é uma gengivite úlcero-necrosante aguda (GUNA), também conhecida como Infecção de Vincent ou Estomatite de Vincent; é uma inflamação bacteriana causada por fusoespiroquetas, geralmente de início agudo, caracteriza-se por gengivas inflamadas, dolorosas e sangrantes, com formação de ulcerações, especialmente entre os dentes, com exsudato purulento e acinzentado, hálito fortemente fétido. Aparece quase sempre em indivíduos com maus hábitos de higiene oral, imunodeprimidos ou incapacitados fisicamente.
Viscoelástico material que tem tanto propriedades elásticas quanto viscosas.
Viscosidade é a medida da sobrecarga de atrito que deve ser aplicada a um fluido para se obter uma taxa de deformação. A viscosidade varia com a temperatura e depende das forças coesivas entre as moléculas e o momento de troca entre si, em colisão.
VMS (volume médio simétrico) corrente despolarizada. Possui forma de pulso quadrado bifásico simétrico. Utilizada para electroanalgesia e electroestimulação excitomotora.
Volume corrente (VC) quantidade ar que um indivíduo inspira e expira durante um inspiração e expiração relaxadas.
Volume de reserva expiratória (VRE) quantidade máxima de ar que um indivíduo pode exalar após uma expiração relaxada normal.
Volume de reserva inspiratória (VRI) quantidade máxima de ar que um indivíduo pode inalar após uma inspiração relaxada.
Volume expiratório no primeiro segundo (VEF1) trata-se do volume de gás expirado 1 segundo após uma inspiração máxima. Pode ser registrado por um espirómetro. A sua média fornece informações sobre a resistência das vias aéreas do paciente, bem como sobre a retração elástica dos pulmões. A VEF1 será sempre reduzida quando houver um aumento na resistência das vias aéreas, independentemente do esforço expiratório.
Volume residual (VR) quantidade de ar que é deixada nos pulmões após uma expiração máxima.


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V


Valgo termo derivado do latim que significa torcido ou desviado para fora, empregue para designar um membro ou parte de um membro com esse tipo de desvio. Angulação de um osso ou articulação em que o vértice do ângulo formado está voltado para a linha média.
Validade grau em que um instrumento ou aparelho mede o objeto para o qual foi projetado; o grau em que um instrumento ou aparelho de avaliação é capaz de prever um comportamento futuro.
Valvoplastia procedimento utilizado para tratamento de doenças obstrutivas valvares, tais como: pulmonar, aórtica e mitral.
Válvula forma diminutiva de valva; pequena valva ou partes constituintes menores de uma valva.
Válvula atrioventricular direita — pequenas válvulas quase sempre encontradas entre as duas válvulas principais da valva atrioventricular esquerda. Antes denominada válvula bicúspide ou válvula mitral, fica situada no lado direito do coração.


Válvula da veia cava inferior — válvula situada na abertura da veia cava inferior, no átrio direito do coração. Antes conhecida coma Válvula de Eustáquio.
Válvula de Bianchi — válvula da parte inferior do ducto nasolacrimal.
Válvula de Kerckring — é a plica circularis, uma das pregas transversas do intestino delgado, chamada também de prega circular.
Válvula ileocecal — válvula situada entre o intestino delgado e o grosso, que regula o fluxo do conteúdo intestinal e impede o fluxo retrógrado.
Válvula retal — cada uma das pregas tranversas do reto.
Válvula tricúspide — nome antigo e em desuso da válvula que comunica o átrio esquerdo com o ventrículo do mesmo lado, denominada hoje valva atrioventricular esquerda.
Válvula venosa— cada uma das numerosas estruturas valvulares que se encontram em muitas veias.
Válvulas semilunares da aorta — válvulas da valva da aorta denominadas, no adulto, devido à rotação durante o desenvolvimento e em virtude de suas posições definitivas, anterior, posterior direita e posterior esquerda, respectivamente.
Válvula redutora dispositivo utilizado entre o fluxo de oxigénio e ar comprimido vindos da rede de gás hospitalar e o ventilador mecânico.
Varizes esofagianas veias periesofagianas, principalmente na região do cárdia, com dilatações decorrentes de dificuldades na circulação de retorno nessa região.
Vasoconstrição estreitamento de um vaso sanguíneo devido à contração da musculatura lisa nas paredes dos vasos, resultando em diminuição do fluxo sanguíneo.
Vasodilatação dilatação dos vasos devida ao afrouxamento da musculatura lisa das suas paredes resultante de um aumento do fluxo sanguíneo.
Vasodilatadores medicamentos que causam dilatação dos vasos sanguíneos; frequentemente usados no tratamento da angina pectoris.
Vasomotor que produz modificações vasculares, mediante a ação dos nervos sobre os músculos da parede vascular.
Velocidade angular velocidade de movimento em rotação de um segmento corporal em torno de um eixo.
Velocidade de condução velocidade de propagação de um potencial de ação ao longo de um nervo ou fibra nervosa. Calculada em metros/segundo, ao dividir a distância de condução pelo tempo de condução. A velocidade calculada representa velocidade de condução dos axónios mais velozes no nervo.
Velocidade de deambulação velocidade de movimento linear do corpo para a frente; medida em centímetros por segundo, ou metros por minuto.
Ventilação movimento ou troca de massa de ar para dentro e para fora do corpo (inspiração e expiração), também chamado de respiração externa; entrada e saída de ar dos pulmões por efeito da movimentação ativa e passiva dos músculos do tórax.
Ventilador dispositivo mecânico que fornece oxigénio e volume corrente (respirações) para as crianças que precisam de assistência para respirar, por meio de sonda endotraqueal ou de traqueotomia.
Ventiladores mecânicos máquinas utilizadas para administrar pressão positiva e oxigénio.


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sábado, 27 de setembro de 2014

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U


U símbolo de: 1. quilourânio, equivalente a 1.000 unidades de Urânio; 2. o elemento Urânio.
Úbere glândula mamária de animais como vacas, ovelhas e cabras.
Ubiquinona- (2,3-Dimetoxibenzoquinona) composto hidrófobo que intervém no transporte de electrões nos tecidos; também chamada coenzima Q (de quinona).
Úlcera lesão deprimida da pele ou das mucosas. Como lesão fundamental, pode ser definida como qualquer lesão que deixa solução de continuidade da pele ou das mucosas, expondo o tecido conjuntivo. Se a lesão, com essas características, for crónica, chamar-se-á úlcera; se for de curta duração clínica, terá então o nome de ulceração.
Úlcera de Curling a que aparece no duodeno como consequência de queimaduras corporais graves.


Úlcera de pressão resulta de pressão exercida em áreas do corpo decorrentes do confinamento prolongado no leito, ou na cadeira de rodas. Surge primeiro um rubor cutâneo, em seguida necrose da pele, com exposição de tecido adiposo, e a necrose pode aprofundar-se até ao osso. O mesmo que úlcera de decúbito.
Úlcera do Oriente leishmaniose cutânea. Causada pela Leishmania donovani, apresenta-se de três formas clínicas: a leishmaniose cutânea, a leishmaniose mucocutânea e a leishmaniose visceral. Esta, mais grave, caracteriza-se por febre crónica, esplenomegalia, anemia, leucopenia e hiperglobulinemia. É conhecida também como Kala-azar e esplenomegalia tropical.
Úlcera péptica úlcera da mucosa gástrica e duodenal, causada pela ação digestiva da pepsina sobre o suco gástrico.
Úlcera perfurada úlcera que erodiu a parede de um órgão, mais comumente a do estômago, pondo em risco a vida do paciente pela complicação grave chamada peritonite.
Úlcera roentgen úlcera causada pelo excesso de exposição de uma parte do corpo aos raios X, como acontece com os radiologistas e com os dentistas. Essas úlceras possuem alto grau de malignização.
Úlcera varicosa lesão crónica dos pés, geralmente do terço inferior da perna, consequente à negligência do tratamento das varicosidades das pernas.
Uleritema processo inflamatório que acaba por provocar atrofias e cicatrizes.
Ulotomia corte ou secção de tecido cicatricial contraído para amenizar uma tensão ou deformidade.
Ultra- prefixo que se utiliza para expressar um extremo; que extrapola os seus limites específicos; p. ex., ultratransparente.
Ultramicroscópio microscópio de campo escuro, com iluminação refratada de alta intensidade, utilizado para visualizar objetos minúsculos ou partículas de tamanho coloidal.
Ultramicrótomo instrumento que corta os tecidos em secções muito finas  para a microscopia electrónica.
Ultra-som vibração mecânica semelhante à do som, mas de frequência muito elevada (superior a 30 quilociclos/segundo) e, portanto, inaudível à orelha humana. Pode ter utilização em imagem diagnóstica e em terapêutica.
Ultravioleta porção da radiação invisível que se estende desde a zona violeta visível do espectro, até a região de baixa frequência dos raios X do espectro electromagnético.
Ululação som ou ruído inarticulado emitido por pessoas com transtornos emocionais, especialmente os histéricos.
Umbilical relativo ao umbigo ou semelhante a ele; Umbilicus, em latim. significa "o que está no meio").
Umbral doloroso ponto em que um estímulo come­ça a produzir uma sensação dolorosa; intensidade abaixo da qual não se pode perceber um estímulo doloroso.
Uncinado em forma de garfo.
Uncus parte arqueada anterior da circunvolução do hipocampo.
Ungueal relativo às unhas.
Unguento qualquer das numerosas preparações suaves, brandas e altamente viscosas usadas como veículo para medicamentos externos, como emolientes e cosméticos; o mesmo que pomada.
Unidade Bodansky quantidade de fosfatase de que se necessita em 100 ml de soro para liberar 1 mg de fósforo em forma de fosfato inorgânico do beta glicerofosfato de sódio durante a primeira hora de incubação a 37°C; sistema de medição da fosfatase alcalina.
Unidade de assistência coronária unidade idealizada para se administrarem uma assistência máxima e um tratamento ótimo aos pacientes nos quais há suspeita de enfarte do miocárdio agudo e outras patologias agudas que demandem um controlo intensivo e contínuo.
Unidade eletrostática unidade elétrica fundamental baseada na unidade de carga eletrostática que exerce uma força de um dina sobre uma carga similar a um centímetro de distância no vácuo.


Unidade fotorradioscópica aparelho que consiste num tubo de raios X e um gerador acoplado a uma câmara fotográfica para fotografar radiografias.
Unidade motora unidade anatómica de uma célula do corno anterior, seu axónio, as junções neuromusculares e todas as fibras musculares inervadas por aquele axónio.
Unidade motora do tipo FF unidade motora fatigável de contração rápida. Esse tipo de unidade é caracterizado por uma resposta abaulada e um declínio na força durante um teste de fadiga padrão.
Unidade motora do tipo FR unidade motora de contração rápida resistente à fadiga. Esse tipo de unidade é caracterizado por uma resposta abaulada e ausência de um declínio na força durante um teste de fadiga padrão.
Unidade motora do tipo S unidade motora de contração lenta. Esse tipo de unidade é caracterizado por uma resposta abaulada zero e ausência de um declínio na força durante um teste de fadiga padrão.
Unidade musculotendinosa combinação de músculo e estruturas de tecido conjuntivo associadas que estão envolvidos na transmissão da força exercida pelas fibras musculares para o esqueleto.
Unidade policêntrica articulação do joelho que permite a mudança do eixo de flexão do mesmo ao longo do arco de movimento, e que visa simular o movimento do joelho anatómico no plano sagital.

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