A fratura de Colles é uma fratura distal do
rádio que ocorre até 2,5cm acima do punho e com angulação dorsal no local da
fratura. O mecanismo mais comum de lesão é uma queda sobre a mão ao tentar amparar
a queda.
Embora haja um bom prognóstico para fazer uma recuperação
completa, os seguintes fatores podem influenciar a consolidação da fratura e
recuperação mais lenta: a idade do paciente, o caráter da fratura, doenças sistémicas,
doença óssea, osteoporose e osteopenia.
Com base no Guide to
Physical Therapist Practice, desenvolvido pela APTA, o prognóstico para uma fractura de
colles tratada conservadoramente é de 3-6 meses de reabilitação pós-fratura
(entre 6-18 tratamentos de fisioterapia), quando tratada cirurgicamente, a
reabilitação para uma fratura de colles estima-se entre 1-8 meses (entre 6-70
tratamentos de fisioterapia)
Protocolo de reabilitação para o tratamento conservador da fratura de Colles
Fase aguda (0-8 semanas)
Objetivos: Proteção com tala para o antebraço; controlo da
dor e do edema; manutenção da amplitude de movimento dos dedos, cotovelo e
ombro.
Intervenções
- Mobilização passiva e ativa dos dedos, cotovelo e ombro
- Elevação de mão e dedos para controlar o edema
- Remover tala para o antebraço entre 6-8 semanas
Fase sub-aguda
Objetivos: controlo da dor e edema (TENS , gelo); ganho de
amplitude de movimento; retorno progressivo às atividades da vida diária (AVDs)
Intervenções
- Mobilização passiva e ativa dos dedos, cotovelo e ombro
- Mobilização para flexão/extensão do punho, supinação/pronação do antebraço
- Mobilização passiva de baixa carga e alongamento prolongado
Fase final
Objetivos: Recuperar a totalidade da amplitude de movimento;
iniciar o fortalecimento; retorno total às atividades da vida diária (AVDs)
Intervenções
- Continuar todos os exercícios de amplitude de movimento
- Progredir para o fortalecimento de todas as articulações
Protocolo de reabilitação para o tratamento cirúrgico da fratura de Colles
Fase aguda (1-3 semanas)
Objetivos: proteger a sutura cirúrgica; controlo da dor e do
edema (TENS e gelo); manutenção da amplitude de movimento dos dedos, cotovelo e
ombro
Intervenções
- Elevação
- Mobilização passiva suave de punho e antebraço
- Mobilização ativa dos dedos, cotovelo e ombro
- Imobilização estática a 300 de extensão do punho para durante o dia
- Retorno gradual a AVDs que envolvam pesos menores que 2Kg
Fase sub-aguda (4-7 semanas)
Objetivos: protecção; controlo da dor e edema (TENS , gelo,
massagem); aumentar a amplitude de movimento;
Intervenções
- Mobilização passiva de carga baixa e alongamentos prolongados dos movimentos do punho
- Interromper progressivamente o uso da tala
- Aumentar as AVDs dentro da tolerância do paciente
Fase final (8-12 semanas)
Objetivos: amplitude de movimento completa; começar o fortalecimento
Intervenções
- Mobilização ativa de todos os movimentos do punho progredindo para exercícios isométricos e, em seguida, exercícios resistidos com halteres e elásticos
- Fortalecimento da preensão plantar
- AVDs avançadas
Modalidades
Crioterapia
A crioterapia também pode ser combinada com compressão e
elevação para tratar o edema e a dor. Deve ser aplicada à área entre 10-15
minutos, em intervalos de 2 horas.
Massagem para o edema
Pode ser realizada 3x/semana durante 4 semanas seguido por
2x/semana por 2 semanas. Neste estudo todos os tratamentos foram combinados com
exercícios de fortalecimento e alongamento. A massagem para o edema deve ser
realizada em primeiro lugar, com atenção à anatomia do sistema linfático.
Estimulação Elétrica
O uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)
pode ser iniciado em qualquer fase da reabilitação para tratar a dor, mas é
particularmente útil para os pacientes que estão a aumentar o nível de
atividade do punho. O TENS convencional é útil para interromper o ciclo de dor
através de uma sessão de tratamento prolongado.
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2 comentários:
Ola tive una 528 sera tres fios sera q volta de novo a minha mao abc
Ola tive una 528 sera tres fios sera q volta de novo a minha mao abc
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