sábado, 27 de setembro de 2014

Dicionário Saúde e Fisioterapia

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Terapia intensiva serviços realizados em unidade para casos agudos, a fim de manter a vida ou a saúde, implicando supervisão médica constante e de apoio tecnológico.
Terapia manual ortopédica técnicas de mobilização e manipulação articular, como Maitland, Mulligan, Cyriax e Kaltenborn, utilizadas em disfunções ortopédicas, que têm como base a recolocação das estruturas nas suas posições normais ou próximas do normal, a melhoria da amplitude de movimento (ADM), para alívio de dores musculoesqueléticas.
Terapia miofascial método desenvolvido através de estudos da osteopatia, que envolvem técnicas manuais passivas de deslizamento miofascial, trações, descompressão óssea, relaxamento, mobilização articular, massagem reflexa e exercícios ativos de energia com finalidade de alívio de dores musculoesqueléticas.


Terapia ortomolecular terapia alternativa, não-convencional, reconhecida pela OMS através de reeducação alimentar e prescrição de substâncias naturais ou micronutrientes antioxidantes como meio de prevenção de doenças degeneravas, aumentando a capacidade de energia orgânica, equilibrando as moléculas do corpo, protegendo-as contra agressores.
Terapia psicossomática terapia alternativa, não convencional, reconhecida pela OMS, é uma terapia transpessoal, que leva em conta o conhecimento das múltiplas dimensões do ser, inseridas nas múltiplas dimensões da realidade. Entende a realidade desde o nível físico, ao emocional, ao mental até o espiritual, baseando-se nas concepções da física quântica, a respeito da dupla natureza do existir (equivalência entre matéria e energia): ora se apresentando como onda (energia), ora como partícula (matéria), dentro de um campo de interação entre o observador e o observado. Psicologicamente falando, a qualidade de onda corresponde ao inconsciente; a qualidade de partícula corresponde à consciência. O campo de interação é o encontro terapêutico entre, pelo menos, dois agentes, o terapeuta e o seu cliente.
Teratogénico agente que causa malformação no embrião ou no feto.
Teratoma tumor composto por numerosos tecidos, entre os quais se incluem alguns que não se encontram normalmente no órgão em que aparece; apresenta-se mais frequentemente no ovário, costuma ser benigno e forma quistos dermóides. Pode aparecer também nos testículos e pode então tornar-se maligno; com menor frequência, pode surgir em outras localizações anatómicas.
Termanalgesia incapacidade de percepção de calor.
Termanestesia incapacidade de percepção das sensações de calor e frio.
Termestesia capacidade de perceber as sensações de calor e frio; sensibilidade à temperatura.
Terminação de Golgi corpúsculo fusiforme encapsulado fino, que é similar a um órgão tendinoso e pode detectar tensão no ligamento.
Terminações de Ruffini constam de 2 a 6 corpúsculos globulares firmemente encapsulados com um único axónio mielinizado. Esses mecanorreceptores são capazes de sinalizar a posição e o deslocamento da articulação, a velocidade angular e a pressão intra-articular.
Terminações nervosas livres constituem-se de axónios de pequeno diâmetro que detectam sobrecargas mecânicas anormais e agentes químicos.
Terminal pré-sináptico alargamento de um axónio que é envolvido numa sinapse.
Termiperestesia aumento da sensibilidade à temperatura.
Termipestesia queda da sensibilidade à temperatura.
Termólise perda de calor corporal; decomposição química de substâncias compostas por meio do calor.
Termorregulador termo utilizado para a regulação ou modificação do estado térmico de um corpo ou dispositivo.
Termostato aparelho ou dispositivo regulável, dotado de uma escala de leitura, utilizado para fornecer uma temperatura desejada num aparelho terapêutico ou de aquecimento, de um modo geral.
Termoterapia qualquer meio terapêutico que utiliza o calor ou o frio ou uma temperatura diferente da corporal para tratamento.
Território da unidade motora subvolume do músculo no qual as fibras musculares pertencentes a uma unidade motora estão localizadas.


Teste da apreensão do ombro o examinador, colocando-se por trás do paciente, faz, com uma das mãos, abdução, rotação externa e extensão passivas forçadas do braço do paciente, ao mesmo tempo que pressiona com o polegar da outra mão a face posterior da cabeça do úmero; quando há instabilidade anterior, a sensação de luxação iminente provoca temor e apreensão do paciente.
Teste da artéria vertebral avalia a patência das artérias vertebrais que atravessam os forâmenes vertebrais. O paciente deve ser mantido em posição supina por pelo menos 30 segundos em extensão cervical, rotação para a direita e para a esquerda, rotação para ambos os lados com o pescoço estendido A rotação para a direita afeta a artéria vertebral esquerda e vice-versa. Podem ser gerados sinais de estenose, tonturas, sensação de cabeça vazia e nistagmo
Teste da instabilidade posterior (Teste de Fukuda) o examinador faz a adução, flexão e rotação interna passiva do braço do paciente, procurando deslocar posteriormente a cabeça do úmero; quando há instabilidade posterior, a cabeça umeral “resvala” na borda posterior da glenóide e subluxa.
Teste da queda (Teste do posicionamento) teste usado na avaliação da integridade das reações proprioceptivas automáticas; o membro é erguido a uma nova posição e subitamente deixado cair.
Teste da queda do braço (Drop arm sign) o membro superior é posicionado em 90° de abdução com o cotovelo em 90° de flexão e é feita a rotação externa passiva do braço que deve ser mantida ativamente pela força do infra-espinhoso e do redondo menor. A não sustentação da rotação externa faz com que o braço do paciente caia espontaneamente para baixo e para a frente, indicando lesão grave, principalmente do IE. Esse teste é utilizado em pacientes que não possuem a elevação ativa do membro superior.
Teste de Adson testa a permeabilidade da artéria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou contratura dos músculos escalenos anterior e médio. Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e rodar externamente o membro superior do paciente. O paciente deve prender a respiração e mover a cabeça em direção ao membro examinado. Qualquer compressão da artéria será percebida como uma diminuição ou mesmo desaparecimento do pulso.

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