sexta-feira, 29 de março de 2013

Dicas para comprar os seus alimentos, quais as opções mais e menos saudáveis

Neste vídeo o Prof. Armando Brito de Sá dá-lhe algumas dicas sobre aquilo a que deve prestar atenção ao comprar alimentos, desde a leitura das informações nutricionais nos seus rótulos, até à aprendizagem de quais as opções mais saudáveis.

Neste vídeo o Dr. Carlos Martins fala sobre os benefícios da fruta para a sua saúde, ajudando a identificar quais os tipos de fruta e vegetais a que deve dar preferência pela sua Saúde.

Neste vídeo o Dr. Carlos Martins fala sobre os alimentos que devemos evitar ou preferir na nossa dieta, explicando como podem beneficiar ou prejudicar a sua saúde.




Rutura do bicípite


O músculo bicípite localiza-se na face anterior do seu braço e permite-lhe dobrar o cotovelo e rodar o antebraço para cima. Também ajuda a manter o ombro estável.
A extremidade superior do bicípite tem dois tendões que se unem aos ossos do ombro. A cabeça longa insere-se no topo da articulação do ombro (glenóide). A cabeça curta insere-se numa proeminência óssea anterior da omoplata, o processo coracóide.
A extremidade inferior do bicípite tem um tendão, chamado de tendão bicipital, que se insere na tuberosidade radial, uma pequena protuberância num dos ossos do antebraço (rádio) perto do seu cotovelo.
A cabeça longa do tendão do bicípite é mais frequentemente lesada (representa 90-97% de todas as rupturas do bicípite). Isto porque, devido ao seu trajecto ao longo da articulação do ombro, este tendão fica mais vulnerável ao desgaste por sobre-uso, principalmente durante movimentos de elevação do braço. No entanto, como o bicípite tem duas inserções no ombro, e a cabeça curta raramente é lesada, muitas pessoas conseguem ter força e amplitude de movimento mesmo depois de uma ruptura completa da cabeça longa. Este tipo de lesão pode ter associada uma ruptura da coifa dos rotadores.
A ruptura do tendão bicipital é muito rara. Mais uma vez, outros músculos do braço podem substituir o tendão lesado, geralmente resultando em pleno movimento e função razoável. Porém, se for deixado sem correcção cirúrgica, o braço terá uma redução de 30% a 40% na força, principalmente na rotação do antebraço (supinação). A principal causa para uma ruptura do tendão bicipital é uma lesão súbita, como levantar uma caixa demasiado pesada do chão. Este tipo de lesão raramente está associada a outras condições médicas.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

  • Dor aguda de início súbito, na parte superior do braço
  • Por vezes poderá ter a sensação de ruptura no ombro ou no cotovelo.
  • Cãibras no bicípite
  • Hematoma a partir do meio do braço em direcção ao cotovelo
  • Fraqueza muscular no ombro e no cotovelo, dificuldade a virar a palma da mão para cima ou puxar o antebraço para cima.
  • Nos casos de ruptura do tendão bicipital pode observar-se uma protuberância na parte superior do braço criada pelo encurtamento do músculo.

Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento do ombro e cotovelo, incluindo à sua função motora, é geralmente suficiente para o diagnóstico de uma ruptura do bicípite. A confirmação do diagnóstico deve ser feita através de uma ecografia ou RM, que servirá também para avaliar a gravidade da ruptura.

Tratamento

Os pacientes com ruptura do tendão bicipital devem pensar ponderadamente a decisão de prosseguir com um tratamento conservador, já que restaurar cirurgicamente a função do tendão mais tarde pode não ser possível. Nestes casos o tendão deve ser reparado nas primeiras 2-3 semanas após a lesão. Após este tempo, o tendão começa a cicatrizar em encurtamento, sendo depois muito difícil de o recuperar.
Já a ruptura na cabeça longa do bicípite, para muitas pessoas, resolve-se ao longo do tempo. A ligeira falta de força pode nem incomodar, principalmente a pacientes mais idosos ou inactivos. Por isso, caso não tenha danificado alguma estrutura mais crítica, como a coifa dos rotadores, o tratamento conservador é a opção mais razoável. Este pode incluir:
Analgésicos e anti-inflamatórios: analgésicos como o paracetamol geralmente são úteis em rupturas do bicípite. Ocasionalmente, os analgésicos mais fortes podem ser necessários. Os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou o diclofenaco, poderão ser necessários para controlar a inflamação.
Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Descanso: Evite os movimentos que provocam os sintomas. Evite gestos repetitivos dos membros superiores. Poderá aplicar um sling para dar maior suporte e proporcionar descanso ao braço
Fisioterapia: o tratamento poderá demorar entre 2-6 semanas, dependendo do mecanismo de lesão, da sua gravidade e da condição física do paciente. Poderá incluir:
  • Massagem de mobilização de tecidos sobre a zona do tendão e músculo.
  • Quando a dor permitir iniciar exercícios de mobilidade do ombro
  • Aplicação de ultra-sons no local da ruptura
  • Exercícios de reforço muscular dos músculos do braço e da coifa dos rotadores, desde que não provoque dor.
  • Reintrodução gradual ao desporto/actividade, começando com exercícios de treino, sem contacto e lentamente aumentar o grau de exigência dos exercícios.

Nos casos de ruptura completa do tendão, que não apresentam melhorias ao final de 6 semanas de tratamento conservador ou de profissionais/desportistas que necessitem de força e amplitude de movimentos completa para realizar a sua actividade, o tratamento cirúrgico poderá ser o mais indicado. Após a cirurgia o braço será colocado em repouso num sling durante 2-4 semanas, período após o qual se deverá inicial um plano de tratamento em fisioterapia.

Exercícios terapêuticos para as rupturas do bicípite

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma ruptura do bicípite. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Alongamento do bicípite
De joelhos, com as costas alinhadas, apoie os punhos numa mesa/cadeira, com as palmas das mãos viradas para cima. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 a 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.




Fortalecimento dos supinadores do antebraço
Em pé, com o cotovelo a 90o e encostado ao tronco, com o elástico na palma da mão, virada para baixo. Rode a a mão para cima e volte lentamente á posição inicial.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.


Fortalecimento do bicípite
Com o cotovelo a 90o e encostado ao tronco, e a palma da mão virada para cima. Com a outra mão ofereça resistência, impedindo o antebraço de se mover. Faça força para dobrar o cotovelo.  Mantenha a pressão por 8 segundos.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.


  


Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.




Teste de Jerk

Descrição
Este teste é utilizado na suspeita de instabilidade póstero-inferior do ombro.

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TécnicaEnquanto estabiliza da omoplata do paciente com uma mão e segura o braço a ser testado a 90° de abdução e rotação interna, o examinador segura o cotovelo e axialmente aplica carga sobre o úmero no sentido proximal. O braço é movido horizontalmente no sentido do corpo. Um resultado positivo define-se por um súbito clank quando a cabeça do úmero desliza para fora da parte de trás da glenóide. Quando o braço retorna à posição original, um segundo clank pode ser sentido, que corresponde à cabeça do úmero a retornar à glenóide.


Outros testes ao ombro


quinta-feira, 28 de março de 2013

Fracturas da tíbia e do perónio


Dos dois ossos da perna, a tíbia é o osso que sustenta o peso do corpo, fazendo parte da articulação do joelho e do tornozelo, enquanto o perónio apenas faz parte da articulação do tornozelo. No entanto, as fracturas da tíbia estão muitas vezes associadas a fracturas do perónio (geralmente fracturas instáveis, resultado de traumatismo directo). Como a pele e o tecido subcutâneo sobre a tíbia são muito finos essas fracturas são muito frequentemente expostas, mas mesmo nas fracturas fechadas, os tecidos moles podem estar comprometidos.
As fracturas da tíbia nos adultos são geralmente causadas por impacto directo ou rotação sobre o eixo da tíbia. As fracturas combinadas da tíbia e do perónio podem ser causadas por um movimento de torção violenta, e geralmente ocorrem em desportos de contacto. De entre as fracturas destes dois ossos as mais frequentes são:
Fracturas de stress da tíbia: geralmente está a associada a um fenómeno comummente chamado de canelite, característico de alguns desportos, como a corrida, e que ocorre devido ao excesso de carga sobre o osso, provocado por movimentos repetitivos. Muitas vezes estão associadas a um aumento na intensidade de treino nas semanas ou meses que antecederam a lesão. Nestas lesões a actividade física que provocou a lesão deve ser evitada durante 8-10 semanas.
Fracturas da tuberosidade tibial: ocorrem na face anterior da tíbia, logo abaixo do joelho, na inserção do tendão rotuliano. São particularmente comuns em adolescentes e mulheres, principalmente os que praticam desportos que envolvem saltos, como o basquetebol, a ginástica e o futebol.
Fracturas do prato tibial: ocorrem dentro da articulação do joelho, na superfície articular da tíbia, onde se inserem os meniscos. Uma queda em altura pode causar uma fractura por compressão do prato tibial. Também podem ser causadas por pequenos traumatismos, em populações de risco, como os idosos ou pessoas com osteoporose.
Fracturas da eminência intercondilar: ocorrem dentro da articulação do joelho, na proeminência óssea da tíbia onde se inserem os ligamentos cruzados. São mais frequentes em crianças com idade entre os 8-14 anos, podem ser causadas por um impacto directo na tíbia com o joelho flexionado, por exemplo, cair ao andar de bicicleta. Também podem ser causadas por hiperextensão com varo ou valgo, por exemplo, em acidentes de viação ou em lesões desportivas.
Fractura de Toddler: fracturas estáveis da diáfise da tíbia, ocorrem em crianças menores de 7 anos, muitas vezes devido a um trauma mínimo, pelo que podem não ser visíveis no primeiro raio-X. Embora sejam raras e de difícil diagnóstico, devem fazer parte da avaliação médica, quando há uma história de traumatismo e a criança se apresenta a coxear e sem conseguir suportar o peso do corpo sobre a perna.
Fracturas da diáfise do perónio: ocorrem isoladamente ou em combinação com uma fractura da tíbia, como resultado de um impacto directo ou por movimentos de torção. Quando a fractura ocorre próximo ao joelho existe o risco de lesão do nervo peronial comum, provocando muitas vezes pé pendente e diminuição da sensibilidade no dorso e na face lateral do pé.
Fractura de stress do perónio: são relativamente comuns, e normalmente afectam a extremidade proximal do perónio. Características de alguns desportos, como a corrida, ocorrem devido ao excesso de carga sobre o osso, provocado por movimentos repetitivos. Nestas lesões a actividade física que provocou a lesão deve ser evitada durante 8-10 semanas.
Fractura de Maisonneuve: ocorre na extremidade proximal do perónio e é provocada por forças compressivas resultantes de uma lesão no tornozelo (fractura do maléolo medial combinada com ruptura da sindesmose tibiofibular distal).


Sinais e sintomas/ Diagnóstico

  • Por vezes o paciente ouve o ruído da fractura no momento da lesão
  • Dor localizada que aparece logo após o momento da fractura.
  • Pode notar-se alguma saliência anormal na zona da lesão.
  • Hematoma e inchaço.

Fracturas da eminência intercondilar: Dor e inchaço do joelho, pode estar associada a uma avulsão da inserção tibial do ligamento cruzado anterior, o que provoca hemartrose do joelho.
Fracturas da tuberosidade tibial: Dor na face anterior da tíbia, cerca de 3 cm abaixo da linha articular do Joelho. Em fracturas graves, o paciente pode ser incapaz de esticar o joelho.
Fracturas do prato tibial: sensibilidade na face anterior do joelho, inchaço, hemartrose e instabilidade da articulação. O paciente é incapaz de suportar o peso do corpo sobre a perna.
Fracturas de stress: Dor durante ou após a actividade física, que desaparece quando está em descanso, sensibilidade na zona da fractura e ligeiro inchaço.
Na maioria das fracturas o diagnóstico é evidente pela visível deformidade, inchaço localizado e sensibilidade na região da lesão. No entanto um raio-X deve ser sempre realizado, e este deve mostrar todo o comprimento da tíbia e do perónio, de modo a despistar lesões associadas no joelho ou no tornozelo. A cintilografia óssea e a RM são mais sensíveis para o diagnóstico de fracturas de stress, que são de difícil diagnóstico através de raio-X nas primeiras 2 a 8 semanas após a lesão.


Tratamento

No caso das fracturas estáveis, geralmente o tratamento é conservador. A perna é gessada ou é aplicada uma tala que impede o movimento da perna e mantém os topos da fractura alinhados durante o período de cicatrização. Você não será capaz de colocar qualquer peso sobre a perna até o osso estar completamente consolidado, o que pode demorar 4 a 6 semanas. A maioria das pessoas usa canadianas durante este período.
Em todos os outros tipos de fractura da tíbia ou do perónio a cirurgia reconstrutiva é o tratamento de opção. Após a cirurgia seguem-se 4 a 6 semanas de imobilização gessada ou bota protectora mais canadianas.
           Em ambos os casos, após o período de imobilização é fundamental começar um plano de tratamento em fisioterapia, de forma a recuperar de atrofias musculares e a prevenir limitações na amplitude de movimento do joelho. As técnicas que revelam maior eficácia nesta condição:
  • Exercícios para melhorar a flexibilidade, força e equilíbrio (incluindo exercícios em carga)
  • A aplicação de calor antes dos exercícios para aumentar a irrigação sanguínea e de gelo no final para prevenir sinais inflamatórios.
  • Mobilização articular passiva progredindo para activa e activa resistida.
  • Educação do paciente e plano de retorno gradual à actividade.


Exercícios terapêuticos para as fracturas da tíbia

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos após a confirmação de que a fractura está consolidada. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.



Flexão/extensão do pé


Deitado, com o calcanhar fora da cama, puxe a ponta do pé e dedos para si, depois empurre pé e dedos para baixo.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.




Extensão resistida do pé
Sentado com a perna esticada e o elástico na ponta do pé. Empurre o elástico para a frente, depois deixe o pé regressar lentamente à posição inicial.
Repita entre 8 e 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 



Propriocepção do membro inferior
Em pé, apoiado na perna lesada e com esse joelho ligeiramente dobrado. Com a ponta do outro pé tente desenhar um círculo no chão, com o maior diâmetro possível e em que o pé apoiado fique no seu interior.
Repita entre 5 a 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.


Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.

Harrast MA, Colonno D. Stress fractures in runners. Clin Sports Med. 2010 Jul;29(3):399-416.



quarta-feira, 27 de março de 2013

Electrólise Percutânea Intratecidular (EPI), será o futuro da fisioterapia no desporto de elite?

O Dr. José Manuel Sanchéz é o criador da Técnica de Electrólise Percutânea Intratecidual (EPI®) aplicada ao aparelho locomotor e ilustre fisioterapeuta desportivo, cujo reconhecimento lhe permitiu implementar a técnica de EPI em clubes de futebol como o FC Porto, FC Inter de Milão, Manchester United FC, entre outros.
Veja em que consiste esta técnica e quais as suas principais aplicações nesta entrevista feita ao Dr. Sanchéz, com a colaboração da Master.pt.



segunda-feira, 25 de março de 2013

Teste de stress em varo do joelho


Descrição
Este teste é usado para avaliar a integridade do ligamento colaterial lateral. O ligamento colateral lateral é importante para resistir à força em varo no joelho devido da sua inserção ao longo do fémur e cabeça do perónio. Como o nervo peronial localizado ao redor da cabeça do perónio, qualquer lesão em varo do joelho poderá lesar o nervo peronial também. 
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Técnica
O paciente deve estar deitado de barriga para cima, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha lateral da articulação, o examinador deverá aplicar uma força em varo ao joelho do paciente. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação da anca durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). O teste  é positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. 
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Precisão do teste 
A sensibilidade do teste de stress em varo do joelho é de 25% para o diagnóstico de lesões no ligamento colateral lateral.

Harilainen A. "Evaluation of knee instability in acute ligamentous injuries." Ann Chir Gynaecol 1987, 76 (5) :269-273.


Outros testes ao joelho



Teste de stress em valgo do joelho


Descrição
Este teste é usado para avaliar a integridade do ligamento colateral medial do joelho (LCM). O ligamento colateral medial é importante para resistir à força em valgo no joelho devido à sua inserção ao longo do fémur, menisco e da tíbia. O LCM também desempenha um papel importante na restrição da rotação externa da tíbia.
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Técnica
O paciente deve estar deitado de barriga par cima, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação da anca durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). O teste  é positivo quando se observa  dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum deslizamento lateral na extensão completa do joelho.
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Precisão do teste
A 30º de flexão a sensibilidade do teste de stress em valgo do joelho é de 86-96% para o diagnóstico de lesões no ligamento colateral medial.



Garvin GJ, Munk PL, AD Vellet. "Tears of the medial collateral ligament: magnetic resonance imaging findings and associated injuries." Assoc Can J Radiol 1993; 44 (3): 199-204.

Harilainen A. "Evaluation of knee instability in acute ligamentous injuries." Ann Chir Gynaecol 1987, 76 (5): 269-273.





terça-feira, 19 de março de 2013

Teste de Pivot-Shift


Descrição
O teste de Pivot-Shift é utilizado para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA).
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Técnica
O doente encontra-se de barriga para cima. O examinador deve levantar a perna testada com o joelho totalmente estendido, colocar a palma de uma das mãos por trás da cabeça da tíbia e usar a outra mão para agarrar a tíbia, enquanto palpa a linha articular medial. Enquanto mantém uma força em valgo e rotação interna da tíbia durante o teste, lentamente flexionar o joelho do paciente. Um teste positivo ocorre quando o prato tibial lateral começa a subluxar anteriormente e volta para a posição neutra quando flexiona o joelho até cerca de 30 graus.
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Sensibilidade e fiabilidade
Os três testes mais precisos para a detecção de uma rutura do LCA são o teste de Lachman (sensibilidade de 60 a 100%, média 84%), o teste de gaveta anterior (sensibilidade de 9 a 93%, média 62%), e o teste de pivot-shift (sensibilidade de 27 a 95%, com média de 62%).Se realizado corretamente, um exame completo do joelho para avaliar uma suspeita de lesão do LCA pode ser altamente preciso, com uma sensibilidade e especificidade de 82 e 94%, respectivamente.


Solomon DH, et al. The rational clinical examination. Does this patient have a torn meniscus or ligament of the knee? Value of the physical examination. JAMA. 2001, 286 (13) :1610-1620.





Teste de gaveta anterior


Descrição
O teste de gaveta anterior é comumente usado para testar a integridade do ligamento cruzado anterior (LCA). Este é um dos mais conhecidos e mais utilizados exames especiais em ortopedia e é também um dos mais fáceis de executar.
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Técnica
O teste é realizado com o paciente deitado de barriga para cima, com os joelhos dobrados a cerca de 90º. O examinador senta-se em ambos os pés do paciente e coloca suas mãos em torno da tíbia superior da perna a examinar. Os polegares de ambas as mãos devem ficar na tuberosidade anterior da tíbia. A partir desta posição o examinador puxa a tíbia para si. Este teste é considerado positivo se houver translação anterior excessiva e uma sensação de fim de movimento mole, que é indicativo de que o movimento é parado não pelo LCA, mas sim por estruturas secundárias. O examinador deve fazer o mesmo teste com a outra perna como comparação. 
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Sensibilidade e fiabilidade
Os três testes mais precisos para a detecção de uma rutura do LCA são o teste de Lachman (sensibilidade de 60 a 100%, média 84%), o teste de gaveta anterior (sensibilidade de 9 a 93%, média 62%), e o teste de pivot shift (sensibilidade de 27 a 95%, com média de 62%).
Se realizado corretamente, um exame completo do joelho para avaliar uma suspeita de lesão do LCA pode ser altamente preciso, com uma sensibilidade e especificidade de 82 e 94%, respectivamente.


Solomon DH, et al. The rational clinical examination. Does this patient have a torn meniscus or ligament of the knee? Value of the physical examination. JAMA. 2001, 286 (13) :1610-1620.



Outros testes ao joelho