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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Plano de exercícios para tendinites no punho


Aqui estão alguns exemplos de exercícios de reabilitação típicos para tendinites do punho.Comece cada exercício lentamente. Se começar a ter dor interrompa o plano.O seu médico ou fisioterapeuta irão dizer-lhe quando pode começar estes exercícios e quais deles irão funcionar melhor para si.Faça Download do pdf para impressão, já com a descrição escrita dos exercícios.

1. Flexão e extensão do punho



2. Prono-supinação do antebraço




3. Desvio cubital e radial do punho


4. Alongamento dos flexores do punho


5. Alongamento dos extensores do punho


Os cuidados de acompanhamento são uma parte fundamental do seu tratamento e segurança. Não deixe de comparecer a todos os tratamentos de fisioterapia agendados.

Faça Download do pdf para impressão, já com a descrição escrita dos exercícios.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Síndrome de pinçamento do cotovelo (túnel cubital)


A síndrome de pinçamento posterior do cotovelo (ou do túnel cubital) deve-se ao uso excessivo e ao movimento repetitivo de extensão forçada do cotovelo. Isso pode ocorrer durante a prática desportiva, em desportos como o ténis, o voleibol, a natação ou o boxe. Com a extensão repetitiva, a ponta do olecrâneo é pressionada contra a cavidade óssea na parte de trás do cotovelo, o que resulta na inflamação da membrana sinovial da cápsula articular, podendo evoluir para uma lesão da cartilagem e do osso. Esporões ósseos podem por vezes formar-se na ponta do olecrâneo aumentando o risco de lesão, pela alteração que provocam na extremidade óssea.
O risco de lesão aumenta durante gestos que incorporem forças de cisalhamento, derivadas a posições de valgo forçado do cotovelo (tensão que abre o lado interno da articulação do cotovelo).
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Sinais e sintomas/ Diagnóstico

  • Dor e sensibilidade na parte de trás do cotovelo
  • Dor que agrava com actividades que envolvam a extensão forçada do cotovelo
  • Pode sentir bloqueios da articulação durante o movimento
  • Poderá haver ligeiro inchaço na face posterior do cotovelo
  • Rigidez do cotovelo e, numa fase mais avançada, incapacidade de endireitar o cotovelo.

O diagnóstico de uma síndrome de pinçamento posterior do cotovelo é normalmente clínico, baseando-se nos sintomas, na história clínica e no exame físico ao doente. O seu médico poderá pedir um raio-X para descartar fracturas do olecrâneo ou a presença de esporões ósseos. Certifique-se de dizer ao seu médico se já magoou o cotovelo anteriormente ou se tem uma história de artrite reumatóide ou doença do sistema nervoso.
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Tratamento

         A maioria dos pacientes com síndrome de pinçamento posterior do cotovelo reage bem ao tratamento com fisioterapia. O tratamento, no caso de a lesão se encontrar numa fase aguda, tem como objectivo inicial controlar os sinais inflamatórios, através de:
Descanso: Evite actividades que coloquem pressão sobre o cotovelo ou que exijam a extensão brusca e forçada da articulação.
Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
Compressão: poderá utilizar uma cotoveleira compressiva específica para reduzir o inchaço e proteger o músculo e tendão de novas agressões.
Analgésicos e anti-inflamatórios: analgésicos como o paracetamol são geralmente úteis. Ocasionalmente, analgésicos mais fortes podem ser necessários. Os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou o diclofenaco, poderão ser necessários para controlar a inflamação.
Após esta primeira fase o objectivo principal será recuperar a força e mobilidade completas, as seguintes técnicas poderão ser utilizadas:
  • Mobilização do cotovelo sob tracção.
  • Exercícios de alongamento progressivo dos flexores do cotovelo.
  • Aplicação de ultra-sons da zona de dor.
  • Fortalecimento muscular dos extensores e flexores do cotovelo, de inicio estático, no entanto, assim que a dor permitir, deverão ser introduzidos exercícios de fortalecimento dinâmico.
  • Reeducação do gesto desportivo
  • Uma infiltração com cortico-esteróides dada na zona dos sintomas por um ortopedista pode aliviar temporariamente a dor

No caso de o tratamento conservador falhar, e os sintomas se mantiverem por mais de 3 meses, a cirurgia pode ser indicada. A excisão artroscópica e o desbridamento são os métodos mais utilizados.

Exercícios terapêuticos para a síndrome de pinçamento do cotovelo

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma síndrome de pinçamento do cotovelo. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.


 

Mobilização do cotovelo
Em pé, com os braços ao longo do corpo. Dobre o mais possível os cotovelos. Retorne lentamente à posição inicial.
Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.


 

Fortalecimento dos extensores radiais do punho
Com o ombro alinhado com o tronco, cotovelo a 90o e polegar virado para cima. Fixe o punho com a outra mão e puxe o elástico para cima e em direcção a si. Apenas a mão se deve mover.
Repita entre 8 e 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.



Propriocepção do punho
Agarrando uma bola na mão, faça movimentos circulares com o punho enquanto pressiona a bola.
Repita entre 20 e 30 movimentos, desde que não desperte nenhum sintoma.




Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.


Compressão do nervo cubital


A compressão do nervo cubital ocorre quando este nervo é pressionado em algum ponto ao longo do seu trajecto. Quando isto acontece, o nervo não funciona normalmente.
O nervo cubital é um dos três principais nervos do braço. Ele passa sob a clavícula e pela parte interna do braço, passando por um túnel de tecido fibroso (do túnel cubital), na face posterior e medial do cotovelo. Nesta zona poderá sentir o nervo através da pele. Abaixo do cotovelo, o nervo passa sob os músculos do lado de dentro do antebraço e na mão do lado o dedo mindinho, na palma da mão. Na mão o nervo passa através de outro túnel fibroso, o canal de Guyon.
As suas funções são dar sensibilidade ao dedo mínimo e a metade do dedo anelar. Ele também controla a maioria dos pequenos músculos na mão que ajuda aos movimentos finos, e alguns dos maiores músculos do antebraço que ajudam a fazer uma preensão forte.
O local mais comum onde o nervo é comprimido é por trás do cotovelo. Mais raramente poderá ficar comprimido no punho, abaixo da clavícula, ou quando sai da medula espinhal no pescoço.
Não se sabem exactamente as causas da compressão do nervo cubital, no entanto, alguns factores podem tornar a compressão mais provável:
  • Fracturas prévias do cotovelo
  • Esporões ósseos
  • Inchaço da articulação do cotovelo
  • Quistos
  • Um golpe directo sobre a parte interna do cotovelo, inclinar-se sobre o cotovelo durante períodos prolongados, ou actividades repetitivas que requerem o cotovelo dobrado podem lesar ainda mais o nervo se ele já está a ser pressionado.
  • Se a compressão do nervo cubital se dá no punho, a causa é mais provável é que seja um quisto no canal de Guyon. 

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

“Adormecimento” no dedo anelar e mindinho, especialmente quando o cotovelo está dobrado. Poderá ser uma dor aguda na parte interna do cotovelo. Em alguns casos, pode ser mais difícil mover os dedos ou manipular objectos. Algumas pessoas acordam durante a noite com os dedos dormentes.
Pode ocorrer perda de força de preensão e dificuldade de coordenação dos dedos (como teclar ou tocar um instrumento).
Nos casos mais graves pode observar-se perda de massa muscular na mão.
Síndrome do túnel cárpico tem sintomas semelhantes, mas envolve um nervo diferente (nervo mediano). Síndrome do túnel cárpico normalmente causa formigueiro no polegar, dedo indicador e o dedo médio.
As lesões nervosas podem ser classificadas segundo a sua gravidade em:
Neuropraxia: um episódio transitório de paralisia motora completa com comprometimento sensitivo ligeiro. Geralmente é secundária a uma pressão mecânica transitória. Uma vez que esta é aliviada, o retorno da função é total.
Axonotmese: uma lesão mais grave, envolvendo perda de continuidade do axónio com a manutenção da continuidade da bainha de Schwann. Há comprometimento motor e sensorial, podendo observar-se atrofia do músculo desnervado. A recuperação depende de uma série de factores, incluindo a remoção atempada da compressão e regeneração axonal.
Neurotmese: é o nível mais grave de lesão. Implica a perda total da continuidade do axónio e da bainha de Schwann. A recuperação raramente é completa, e o valor da perda só pode ser determinado ao longo do tempo.
O diagnóstico de uma compressão do nervo cubital é normalmente clínico, baseando-se nos sintomas, na história clínica e no exame físico ao doente. O seu médico poderá pedir um raio-X para descartar fracturas do olecrâneo ou a presença de esporões ósseos. Se houver dúvida sobre o local onde o nervo está a ser comprimido poderá ser pedida uma electromiografia, um teste realizado com agulhas que irá determinar a velocidade de condução nervosa em diferentes pontos do nervo através da velocidade de resposta do músculo enervado por esse nervo.

Tratamento

A menos que haja uma grande perda de massa muscular, o tratamento conservador será provavelmente o tratamento de eleição numa fase inicial. Este deve incluir:
Aconselhamento do doente: Evitar posições mantidas em flexão do cotovelo; correcção ergonómica da posição de trabalho; evitar apoiar-se ou colocar pressão sobre os cotovelos; evitar por exemplo, conduzir com o braço apoiado na janela.
Aplicação de uma tala nocturna ou almofada de forma a evitar a flexão do braço.
Anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser prescritos pelo seu médico para aliviar a irritação do nervo. Suplementos de vitamina B-6 podem ser úteis para sintomas leves.
Exercícios específicos de mobilização e estiramento nervoso poderão ser benéficos para diminuir a pressão sobre o nervo e melhorar a condução nervosa.
Nos casos mais graves, de neurotemese, a cirurgia pode ser indicada. Os critérios para indicação cirúrgica são:
  • Não haver melhoria nos sintomas após 6-12 semanas de tratamento conservador
  • Paralisia ou parésia progressivas.
  • Evidência clínica de uma lesão de longa evolução (por exemplo, perda de massa muscular)

O tratamento cirúrgico para lesões do cotovelo inclui a transposição cirúrgica do nervo e descompressão do túnel cubital.

Exercícios terapêuticos para a compressão do nervo cubital

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma compressão do nervo cubital. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.


 

Mobilização do plexo braquial
Em pé, com a mão apoiada na parede atrás de si. Estique o cotovelo e incline e rode a cabeça para o lado contrário ao que está a mobilizar.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 


Fortalecimento do tricípite
Com o cotovelo a 90o e encostado ao tronco, e o punho fechado. Com a outra mão ofereça resistência, impedindo o antebraço de se mover. Faça força para esticar o cotovelo. Mantenha a pressão por 8 segundos.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 







 Extensão da coluna torácica
Sentado, com as mãos atrás da cabeça. Inspire fundo enquanto roda os cotovelos para fora e alonga o tronco nas costas da cadeira. Expire lentamente, retornando à posição inicial.
Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.






Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.