sexta-feira, 28 de junho de 2013

Teste de distracção cervical

Descrição
O objetivo deste teste é avaliar se a radiculopatia cervical está a contribuir para os sintomas do paciente.
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Técnica
O paciente encontra-se deitado de barriga para cima. Coloque as mãos em torno dos processos mastóides do paciente ou coloque uma mão na testa e a outra na região occipital. De seguida deve flexionar ligeiramente o pescoço do paciente e puxar a cabeça em direção ao seu tronco, aplicando uma força de distração. Um teste positivo é quando os sintomas do paciente são reduzidos com a tracção.

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Precisão do teste
Este teste apresenta uma especificidade de 90% e uma sensibilidade de 44% no diagnóstico clínico de radiculopatias de origem cervical.


Wainner RS, Fritz JM, Irrgang JJ, Boninger ML, Delitto A, Allison S. "Reliability and diagnostic accuracy of the clinical examination and patient self-report measures for cervical radiculopathy." Spine (Phila Pa 1976) 2003 Jan 1.

Sinal de Bakody

Descrição
O objetivo deste teste é avaliar suspeitas de radiculopatia cervical ao nível de C4-C6. Devido à ausência de critérios de diagnóstico para este teste, não deve ser usado para diagnóstico em quaisquer patologias.
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Técnica
O paciente deve estar sentado. Ou o fisioterapeuta ou o próprio paciente coloca a mão do paciente em cima da sua cabeça. A diminuição da dor indica um teste positivo.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Teste da artéria vertebral

Descrição
O objetivo deste teste é avaliar se uma possível oclusão da artéria vertebral está a contribuir para os sintomas do paciente, sendo que se o teste for positivo o paciente poderá sofrer de Insuficiência Vertebrobasilar.
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Técnica
O paciente deve estar deitado de barriga para cima com a cabeça fora da marquesa. O fisioterapeuta deve  rodar, estender e inclinar para o mesmo lado a cabeça do paciente até ao final de movimento. De seguida pede para o paciente contar de 20 até 0, mantendo os olhos abertos. Os sintomas positivos incluem vertigem, diplopia, disartria, disfagia, desmaio, náuseas e vómitos, alterações sensoriais, nistagmo, etc.

--> Precisão do teste
Este teste tem uma especificidade entre 67-90%.


Outros testes para a coluna cervical


Teste de tensão neural do membro superior (ULNT) - nervo cubital

Descrição
Este teste é utilizado para avaliar se a tensão neural é um factor causador dos sintomas do paciente. -->


Técnica
O paciente está deitado de barriga para cima, enquanto o fisioterapeuta está no lado do membro a ser testado, virado para a cabeça do paciente. Deve usar a mão mais próxima do paciente para deprimir o ombro. Deve usar a outra mão na mão do paciente para flexionar o cotovelo para cerca de 115º, com o antebraço pronado. Mantenha o pulso e os dedos do paciente estendidos. Rode lateralmente o ombro do paciente até ao fim da amplitude de movimento e abduza o ombro até que os sintomas neurais sejam reproduzidos. Se a dor/sintomas piorarem quando o paciente afastar a cabeça do lado a ser testado e abrandar quando junta a cabeça ao ombro do membro superior em teste terá um teste positivo.
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Teste de tensão neural do membro superior (ULNT) - nervo radial

Descrição
Este teste é utilizado para avaliar se a tensão neural é um factor causador dos sintomas do paciente.
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Técnica
O paciente está deitado de barriga para cima, em posição diagonal em cima da marquesa, com o ombro fora da borda da marquesa. O fisioterapeuta está virado para os pés do paciente e usa mais próxima do paciente para deprimir o ombro. Deve usar a outra mão para agarrar a mão da paciente e colocar o braço a 10º de abdução e o cotovelo totalmente estendido. De seguida deve rodar medialmente o ombro, fazer pronação do antebraço e flexão do punho e dedos. Depois abduzir o ombro até que os sintomas neurais sejam reproduzidos. Se a dor/sintomas piorarem quando o paciente afastar a cabeça do lado a ser testado e abrandar quando junta a cabeça ao ombro do membro superior em teste terá um teste positivo.
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Outros testes para a coluna cervical


Teste de tensão neural do membro superior (ULNT) - nervo mediano

Descrição
Este teste é utilizado para avaliar se a tensão neural é um factor causador dos sintomas do paciente, também pode ser associado a radiculopatia cervical.
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Técnica
O paciente está deitado de barriga para cima. O fisioterapeuta deve usar a mão mais próxima do paciente para deprimir o ombro a testar e fixar os nós dos dedos na marquesa para manter essa posição. Com a outra mão na mão do paciente deve rodar externamente e abduzir o ombro (cerca de 90º ou mais). Depois estender o cotovelo, enquanto o antebraço é supinado e o punho e dedos estendidos. Deve parar quando o paciente relatar sintomas neurais. Se a dor/sintomas piorarem quando o paciente afastar a cabeça do lado a ser testado e abrandar quando junta a cabeça ao ombro do membro superior em teste terá assim um teste positivo.
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Precisão do teste
Para a radiculopatia cervical a sensibilidade é de 50% e a especificidade é de 86%. Este teste, combinado com outros, pode ser importante no diagnóstico de patologias como a síndrome do desfiladeiro torácico e a síndrome do túnel do carpo.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Teste ao ligamento Alar na cervical

Descrição
Este teste é utilizado para avaliar a integridade dos ligamentos alares e a estabilidade da coluna cervical superior. Deve ser utilizado sempre que um paciente se queixa de dor cervical como resultado de traumatismo.
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Técnica
Com o paciente deitado, coloque uma mão na região occipital e use a outra mão para palpar o processo espinhoso de C2. Incline ou rode a cabeça para um lado (deverá sentir o movimento do processo  espinhoso para o lado oposto). Repita no outro lado. A ausência de movimento do processo espinhoso  para o lado oposto pode indicar lesão ligamentar alar. Se bloquear o processo espinhoso de C2 estará a colocar sobre tensão o ligamento alar. Neste caso deve encontrar uma sensação de fim de movimento dura. Movimento significativo pode indicar lesão ligamentar.

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Osmotherly PG, Rivett DA, Rowe LJ. “Construct validity of clinical tests for alar ligament integrity; an evaluation using magnetic resonance imaging.” Physical Therapy 2012 May.
Aspinall W. "Clinical Testing for the Craniovertebral Hypermobility Syndrome." Journal of Orthopedic & Sports Physical Therapy 1990. 

Síndrome das facetas interapofisárias na cervical

As facetas interapófisárias existem na parte posterior das vértebras e são responsáveis pela articulação de uma vértebra com as suas adjacentes (superior e inferior). Estas articulações trabalham em conjunto com os discos intervertebrais para formar uma unidade de funcional, permitindo o movimento da coluna vertebral e dando ao mesmo tempo estabilidade a esta estrutura através dos seus ligamentos.
Ao longo da coluna os ângulos e orientações das facetas interapofisárias vão mudando, alterando também os graus de movimento possíveis em cada região da coluna vertebral.
Durante certos movimentos da coluna vertebral, alongamento ou forças compressivas são aplicadas sobre as articulações interapofisárias. Se estas forças forem excessivas e para além do que a articulação consegue suportar, pode ocorrer lesão das facetas articulares. Isto pode implicar danos na cartilagem que reveste a faceta ou ruptura do tecido conjuntivo que envolve a articulação.
A síndrome das facetas interapofisárias ocorre normalmente devido a um movimento de flexão excessiva, a movimentos de torção combinada com flexão ou a posições mantidas em anteriorização da cabeça, também poderão resultar de um traumatismo directo no pescoço, sobre a região da articulação.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

É frequente em pacientes que conduzem bastante, passam longos períodos de tempo ao computador ou com profissões que obriguem a uma hiperextensão mantida da coluna cervical. O ataque normal de dor aguda no pescoço que envolve as facetas articulares ocorre de repente e sem aviso prévio. É comum a pessoa referir por exemplo que esteve a pendurar um candeeiro no tecto e que depois já não conseguiu mexer o pescoço.
Os sintomas mais comuns associados a esta condição são espasmos musculares adjacentes à área de lesão, provocando uma alteração de alinhamento vertebral e uma postura de defesa característica.
Os sintomas podem variar muito e ser confundidos com uma hérnia discal, já que a dor também poderá irradiar ao longo dos membros superiores.
Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica, exame da coluna vertebral são necessários para ajudar no diagnóstico de uma síndrome das facetas interapófisárias. A confirmação do diagnóstico muitas vezes começa com um raio-X à coluna cervical, no entanto, é muitas vezes efectuada a ressonância magnética (RM) de forma a descartar processos degenerativos ou alterações estruturais que comprometam o trajecto dos nervos que saem da coluna.

Tratamento

Numa fase inicial, em que os sintomas estão bastante exacerbados o tratamento deve incluir:
  • Repouso no leito, numa posição que seja confortável
  • Deverá aconselhar-se com o seu médico antes de iniciar qualquer medicação. Nos casos de dor persistente a medicação analgésica, quando tomada de uma forma regular durante um período determinado de tempo poderá ajudá-lo a manter-se activo.
  • O paracetamol é geralmente suficiente se tomado de forma regular. Para um adulto, isto significa 1000 mg (geralmente dois comprimidos de 500 mg), quatro vezes ao dia.
  • Analgésicos anti-inflamatórios. Eles incluem o ibuprofeno, o diclofenaco ou naproxeno.
  • Um relaxante muscular, como o diazepam é prescrito às vezes por alguns dias, se os músculos das costas estiverem muito tensos e desencadearem a dor.
  • A aplicação de calor local ou um banho quente pode ajudar a aliviar os espasmos musculares

Após a fase aguda deve ser iniciado um plano de tratamento em fisioterapia, que deverá incluir:
  • Manter-se activo: No passado, o conselho era para descansar até que a dor aliviasse. Sabe-se agora que isso está errado. Continuar com as actividades normais na medida do possível torna a recuperação mais rápida e diminui a probabilidade de desenvolver dor crónica. Como regra, não faça nada que cause muita dor. No entanto, terá que aceitar algum desconforto numa fase inicial. Não há nenhuma evidência que comprove que um colchão firme é melhor do que qualquer outro tipo de colchão para as pessoas com dor nas costas.
  • Electroterapia: correntes interferenciais e ultra-som na região dos ligamentos posteriores da articulação, com o objectivo de reduzir o edema e controlar a inflamação.
  • Mobilização e manipulação articular, com o objectivo de realinhar a articulação e de lhe restaurar a normal mobilidade. Devem ser realizadas por profissionais experientes e apenas após a confirmação do diagnóstico.
  • Um plano de exercícios terapêuticos deverá ser elaborado pelo seu fisioterapeuta de forma a fortalecer os músculos que suportam a coluna e estimular os estabilizadores.


Exercícios terapêuticos para a síndrome das facetas interapofisárias

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma síndrome das facetas interapofisárias. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.


Adução das omoplatas
Em pé ou sentado, com os cotovelos dobrados. Puxe os ombros e cotovelos para trás e para baixo. Mantenha a posição durante 8 segundos. Retorne lentamente à posição inicial.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 



 


Correcção postural da cervical e ombros
Em pé ou sentado, rode os ombros para trás e para baixo, enterre o queixo e imagine que tem uma linha a puxar-lhe o topo da cabeça. Mantenha esta posição durante 20 segundos.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 






Flexão/extensão da coluna vertebral
De joelhos, apoiado nas palmas das mãos, que estão alinhadas com os ombros. Inspire fundo, enquanto deixa a coluna arquear em direcção ao chão e roda a cabeça para a frente. Expire completamente, enquanto contrai os abdominais e enrola a coluna e pescoço.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.



 Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Síndrome de compartimento posterior na perna

A síndrome de compartimento é uma condição dolorosa que ocorre quando a pressão dentro da bainha que envolve cada músculo aumenta, diminuindo assim o fluxo sanguíneo, o que impede a nutrição e oxigenação das células musculares e do nervo.
A síndrome de compartimento posterior surge quando os músculos no compartimento posterior profundo da perna (flexor dos dedos, flexor do hálux, poplíteo e tibial posterior) começam a sofrer maior pressão devido a um edema contido na bainha que o rodeia.
As síndromes do compartimento podem ser agudas ou crónicas.
  • A síndrome do compartimento aguda é considerada uma emergência médica, e está geralmente associada a ferimentos graves, como fracturas da tíbia. Sem tratamento, esta lesão pode levar a lesões musculares e nervosas permanentes.
  • A síndrome do compartimento crónica, também conhecida como síndrome do compartimento de esforço, não é geralmente uma emergência médica. É mais frequentemente causada por esforço associado à prática desportiva, e surge algumas horas após o exercício, em resultado da inflamação causada pelo esforço muscular excessivo.


Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Na síndrome do compartimento posterior aguda
  • Dor na perna quando chuta, salta ou se colocar em pontas dos pés
  • Dor alivia depois de um breve descanso, mas volta durante o exercício.
  • Dor ao puxar para baixo os dedos e pés.

Na síndrome do compartimento posterior crónica
  • Dor que aumenta durante o exercício, podendo chegar a impossibilitar a corrida.
  • Dor alivia depois de um breve descanso, mas volta durante o exercício.
  • Dor ao puxar para baixo os dedos e pés.
  • Perda da sensação no arco plantar, devido ao comprometimento do nervo tibial.

Se apresentar os sintomas de uma síndrome do compartimento posterior aguda deve dirigir-se imediatamente a um serviço de emergência médica. No casos das síndromes do compartimento crónicas uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento da perna são geralmente suficientes para o diagnostico. Um raio-X ou ecografia podem ser pedidos para descartar uma fractura de stress da tíbia ou uma tendinite.

Tratamento

             O tratamento em fisioterapia, consiste em controlar os sinais inflamatórios, reduzir a dor e aumentar a funcionalidade, através de:
  • Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize canadianas. Andar a pé durante longos períodos pode significar um agravamento da sua lesão. Repouse entre 2 a 5 dias da actividade que provocou os sintomas.
  • Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocando uma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelo novamente.
  • Compressão: uma meia elástica pode ser usada para controlar o inchaço.
  • Elevação: A perna deve ser elevada um pouco acima do nível do seu coração para reduzir o inchaço.
  • Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflamatório e aliviar as dores.
  • Massagem de drenagem do membro inferior
  • Exercícios de mobilização activa do pé em elevação e natação poderão ajudar à recuperação das fibras musculares

Se o paciente apresenta uma história de síndrome de compartimento crónica, que não se resolve com tratamento conservador, que provoca uma pressão no compartimento superior a 30 mmHg 1 minuto após o inicio do exercício ou que apresenta um defeito na fáscia (bainha) do músculo. A cirurgia poderá ser considerada.
A fasciotomia é a cirurgia para esta síndrome, e consiste num procedimento simples que divide a fáscia longitudinalmente ao longo de todo o comprimento do compartimento envolvido. Ou seja, um corte é feito ao longo do comprimento da bainha dos músculos para permitir que a pressão que está a ser aplicada ao músculo diminua
Logo após a cirurgia é aplicada uma ligadura compressiva. O paciente pode precisar usar canadianas por alguns dias. Exercícios de mobilidade activa e passiva devem ser começados de imediato. Assim que a cicatriz tenha fechado, caminhadas e ciclismo são incentivados. A corrida só deve ser retomada pelo menos seis semanas após a cirurgia.
A recuperação completa pode demorar até três meses.

Exercícios terapêuticos para a síndrome de compartimento posterior

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação da síndrome de compartimento posterior. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.


Flexão/extensão do joelho
Deitado, com o calcanhar apoiado no chão, puxe o pé em direcção à bacia. Retorne lentamente o pé à posição inicial.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

  



Alongamento activo da cadeia posterior
Deitado, com um elástico na ponta do pé, com a coxa e joelho dobrados a 90o. Mantenha a tensão no elástico enquanto estica o mais possível o joelho, puxado a ponta do pé para si. Mantenha a posição durante 20 segundos.
Repita entre 5 a 10 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

  



Flexão resistida do
Sentado, com o elástico na ponta do pé. Puxe a ponta do pé para cima, depois deixe o pé voltar lentamente à posição inicial.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.


Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.


Gill CS, Halstead ME, Matava MJ. Chronic exertional compartment syndrome of the leg in athletes: evaluation and management. Phys Sportsmed. 2010 Jun;38(2):126-32.
Tzortziou V, Maffulli N, Padhiar N. Diagnosis and management of chronic exertional compartment syndrome (CECS) in the United Kingdom. Clin J Sport Med. 2006 May;16(3):209-13.
Wittstein J, Moorman CT, 3rd, Levin LS. Endoscopic compartment release for chronic exertional compartment syndrome: surgical technique and results. Am J Sports Med. 2010 Aug;38(8):1661-6.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Dicionário Saúde e Fisioterapia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ


E


Exercício isotónico Cinesiot. contração muscular com grande alteração na amplitude de movimento, em que o movimento articular é sustentado através de força interna (próprio peso do corpo), resistência manual externa ou resistência mecânica.
Exercício isotónico concêntrico Cinesiot. força positiva. Contração muscular com grande alteração na amplitude de movimento, em que o movimento articular é sustentado através de força interna (próprio peso do corpo), resistência manual externa ou resistência mecânica, e a força aplicada é maior do que a resistência imposta.
Exercício isotónico excêntrico Cinesiot. força negativa. Contração muscular com grande alteração na amplitude de movimento, em que o movimento articular é sustentado através de força interna (próprio peso do corpo), resistência manual externa ou resistência mecânica, e a força aplicada é menor do que a resistência imposta.
Exercício passivo 1. exercício que se faz com o auxílio de um profissional prestador de cuidados; 2. manobra terapêutica realizada somente pelo fisioterapeuta, sem a participação do paciente.
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Exercício resistido 1. Cinesiot. movimento produzido por uma contração ativa dos músculos contra uma resistência manual ou mecânica; 2. exercício ativo realizado contra resistência manual ou mecânica, na qual uma contração muscular dinâmica ou estática é resistida por uma força externa.
Exercício resistido com carga qualquer exercício no qual uma carga ou peso produzindo uma força externa resista à força interna gerada por um músculo enquanto ele se contrai.
Exercício terapêutico todo o exercício realizado com finalidade terapêutica, capaz de promover a reabilitação das habilidades funcionais, ou de melhorar os padrões de movimento de um paciente.
Exercícios de Frenkel exercícios projetados para melhorar a coordenação e ataxia cerebelar resultantes de uma perda de propriocepção.
Exercícios pendulares são exercícios ativos realizados com a finalidade de tracionar ou de coaptar uma articulação, sendo que o paciente posiciona o membro no mesmo sentido da força da gravidade, utilizando uma carga (por exemplo, com halteres), na extremidade distal do membro a ser trabalhado. São realizados movimentos de pequena amplitude, circulares, de modo que o paciente relaxe totalmente o membro e ocorra, assim, a tração.
Exocitose processo de fusão de uma vesícula na membrana pré-sináptica e libertação subsequente do neurotransmissor.
Exostose excrescência óssea circunscrita formada na superfície de um osso. A sua origem pode ser inflamatória, traumática, ou congénita.
Exostose cartilaginosa sinónimo de osteocondroma.
Experiência sensório-motora ato de sentir os seus próprios movimentos.
Expiração expirar, expelir o ar dos pulmões, finalizar, esgotar-se.
Expiração lenta prolongada terapia de higiene brônquica. Utilizada em recém-nascidos.
Exsudato substância que flui ou escorre, em geral de uma ferida; geralmente é formado por uma mistura de proteínas de alto peso molecular (acima de 1.020) e que caracteriza as inflamações agudas ou exsudativas.
Extensão ato de estender ou a condição de ser estendido. Aplica-se ao afastamento de duas peças ósseas numa articulação; aumento do ângulo de uma articulação em dois segmentos.
Exteroceptivo diz-se dos nervos aferentes, das estruturas e terminações sensoriais ou da sensibilidade receptora de estímulos externos, como as sensibilidades visual, auditiva, gustativa, olfativa e cutânea ou superficial (que registram os estímulos táteis, térmicos e dolorosos), proporcionando ao sistema nervoso central informações sobre as condições do meio externo, geralmente com projeção ao nível de consciência. São os responsáveis pelos "sentidos naturais", que nos fornecem a sensação de que estamos vivos.
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Exteroceptor receptor sensorial que detecta estímulos externos selecionados devidos a interações entre o sistema e o seu meio envolvente.
Extra-articular que está localizado ou que surge no exterior de uma articulação.
Extracelular que fica no lado de fora da célula.
Extremidade a mão ou o pé, e, por extensão, membro superior ou inferior. Por analogia, chamam-se extremidades as partes periféricas proeminentes do corpo: nariz, orelha, queixo, conhecidas também como partes acrais.
Extrusão protrusão do núcleo pulposo do disco vertebral, na qual o material nuclear se rompe através do anel externo e das estruturas ligamentares de suporte. Chama-se também Prolapso.



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