quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Síndrome do desfiladeiro torácico


A síndrome do desfiladeiro torácico é um termo geral que se refere à compressão das estruturas neurovasculares que passam entre a primeira costela e a clavícula, resultando em sintomas na extremidade superior.
Entre as estruturas afectadas estão plexo braquial (95%), veia subclávia (4%) e a artéria subclávia (1%) que poderão ser comprimidos em 3 passagens a partir da base do pescoço até à axila. 
A mais importante é o triângulo interescalénico, que é também a mais proximal. Este triângulo é delimitado pelo músculo escaleno anterior, o músculo escaleno médio, e a face medial da primeira costela. Este espaço pode tornar-se mais estreito devido à presença de estruturas anómalas, como bandas fibrosas, costelas cervicais, e retracções musculares.
A segunda passagem é o triângulo costoclavicular, que é delimitado pelo terço médio da clavícula, pela primeira costela, e pela borda superior da escápula.
A última passagem é o espaço subcoracóide abaixo do processo coracóide, profundamente ao tendão do músculo peitoral menor.
        Outras condições como a síndrome postural, distensão traumática da coluna cervical, fracturas das costelas ou omoplatas aladas aumentam o risco de síndrome do desfiladeiro torácico.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

Os sintomas podem variar, dependendo de se que está ser comprimido um nervo ou um vaso sanguíneo. Os sintomas da compressão do nervo são muito mais comuns do que os sintomas da compressão dos vasos sanguíneos.
Compressão sobre os nervos (plexo braquial): pode causar uma dor paralisante, que se inicia no pescoço, e pode irradiar para o ombro, braço ou mão. Também pode causar dormência ou formigueiro na parte interna do antebraço e nos quarto e quinto dedos da mão. Pode sentir fraqueza na mão, tornando-a maisdesajeitada”.
Compressão sobre os vasos sanguíneos: pode reduzir o fluxo de sangue que retorna do braço, resultando em inchaço e vermelhidão. Menos comummente, a compressão pode reduzir o fluxo de sangue que vai para o braço, fazendo-o sentir frio e fadiga/cansaço no braço.
Actividades com o braço em elevação são particularmente difíceis, porque agravam os dois tipos de compressão.
Uma boa avaliação, incluindo uma história clínica e exame atento à mobilidade e função neural e vascular dos membros superiores são geralmente suficientes para diagnosticar uma síndrome do desfiladeiro torácico. No entanto, devido à grande variabilidade e à natureza dos sintomas, exames adicionais como um raio-X, RM ou uma electromiografia podem ser pedidos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da lesão.

Tratamento

A maioria dos pacientes com uma síndrome do desfiladeiro torácico responde bem a um tratamento adequado de fisioterapia e a cirurgia apenas é indicada no caso de existir uma lesão estrutural que comprometa significativamente as estruturas nervosas ou vasculares.
O tratamento conservador deverá incluir:
  • A aplicação de calor local ou um banho quente pode ajudar a aliviar os espasmos musculares. Poderão ser utilizadas ondas-curtas apenas se não houverem sintomas neurológicos.
  • Analgésicos e anti-inflamatórios não-esteróides poderão ser receitados pelo médico para controlar o processo inflamatório e aliviar as dores.
  • Exercícios de mobilização activa e de fortalecimento da mão para aumento da circulação periférica.
  • Plano de exercícios específico para melhorar a posição articular do ombro e omoplata (ver síndrome postural)
  • Perda de peso. Se você estiver acima do peso ideal, o médico poderá recomendar um programa de emagrecimento. Estar acima do peso pode forçar os músculos do ombro que apoiam a clavícula.
  • Aconselhamento sobre ergonomia no local de trabalho

Se o tratamento conservador não aliviar seus sintomas, a cirurgia poderá ser indicada.
A cirurgia para a síndrome do desfiladeiro torácico pode envolver a remoção de uma parte de uma costela de anormal em primeiro lugar, libertar um músculo demasiado tenso, ou por vezes ambos.

Exercícios terapêuticos para a síndrome do desfiladeiro torácico

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma síndrome do desfiladeiro torácico. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.



 

Correcção postural da cervical e ombros
Em pé ou sentado, rode os ombros para trás e para baixo, enterre o queixo e imagine que tem uma linha a puxar-lhe o topo da cabeça. Mantenha esta posição durante 20 segundos.
Repita entre 8 a 12 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.



 

Mobilização do plexo braquial
Em pé, com a mão apoiada na parede atrás de si. Estique o cotovelo e incline e rode a cabeça para o lado contrário ao que está a mobilizar.
Repita entre 15 e 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma. 



Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta. 

Dicionário Saúde e Fisioterapia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ



A

Atelectasia 1. ausência de dilatação e, por conseguinte, do aporte de ar nos pulmões ou em uma parte dele, como consequência da falta de expansão ou da reabsorção de ar dos alvéolos; existem formas agudas e crónicas, completas e incompletas; 2. colapso ou expansão incompleta do pulmão.
-->
Aterosclerose fixação de lipídios na camada interna das paredes arteriais, dando como resultado a formação de placas lipofibrosas (ateromas); o processo inicia-se geralmente durante as primeiras décadas de vida e aumenta de gravidade com o passar do tempo.
Ateroma placa degenerativa que contém colesterol na parte mais interna das artérias.
-->
Atetose 1. disfunção de tônus devido a lesões dos gânglios da base do SNC, caracterizada por movimentos lentos, involuntários, convulsivos, retorcidos. Frequentemente, é observada a maior par­ticipação dos membros superiores distais, envolvendo flutuações entre a hiperextensão do punho e dedos, e um retorno a uma posição fletida, em combinação com movimentos rotatórios dos membros. Muitas outras áreas do corpo podem estar envolvidas, como pescoço, face, língua e tronco; esses movimentos são também conhecidos como movimentos atetóides; 2. movimentos contínuos, sinuosos, de pequena amplitude, distais, lentos e indesejáveis, que a criança não pode controlar.
Atividades da vida diária (AVD) atividades necessárias aos cuidados pessoais diários, à manutenção pessoal e à vida comunitária independente.
Atividades funcionais atividades identificadas por um indivíduo como essenciais ao apoio do bem-estar físico e psicológico, bem como à criação do sentido pessoal de uma existência significativa.
ATP abreviação de trifosfato de adenosina; em inglês, adenosine triphosphate.
Atresia ausência ou estreitamento de uma abertura ou ducto do corpo; p. ex., atresia biliar, atresia anal, atresia esofágica, atresia tricuspídea etc.
Atrofia 1. redução do tamanho de um órgão ou músculo devida à fraqueza ou desuso; 2. redução do peso ou do volume de um tecido, de um órgão ou de uma célula; pode ser fisiológica ou patológica (hereditária, congênita, degenerativa etc.); 3. perda ou diminuição no tamanho das células, tecidos, órgãos e partes do corpo; 4. perda de massa muscular.
Atropina alcalóide de ação anti muscarínica obtida a partir da Atropa belladonna. É utilizada para dilatar a pupila, como antiespasmódico, e para inibir a secreção gástrica. Além disso, é empregue para inibir a secreção salivar, brônquica e sudorípara, aumentar a frequência cardíaca e inibir a bexiga urinária.
Aura sensação peculiar que precede um ataque epitético e que o indivíduo reconhece.
Auscultar o ato de ouvir sons do coração ou do pulmão dentro do corpo, geralmente com um estetoscópio.
Auscultação pulmonar escutar e interpretar os sons pulmonares normais e anormais.
Autismo transtorno emocional caracterizado pelo ensimesmamento patológico e pela incapacidade de relacionar-se com outras pessoas; geralmente o diagnóstico é feito na mais tenra idade (autismo infantil precoce).
Auto-alongamento 1. técnicas nas quais o paciente é ensinado a alongar uma articulação ou tecido mole passivamente, usando outra parte do corpo para aplicar a força de alongamento; 2. tipo de exercício de flexibilidade que o paciente realiza sozinho.
Auto-enxerto 1. enxerto no qual a peça enxertada é retirada do próprio indivíduo; enxerto autoplástico ou autólogo; 2. pele retirada de uma área não queimada do paciente, e transplantada para o revestimento da ferida.
Automobilização técnicas pelas quais o paciente é ensinado a aplicar técnicas de mobilização articular em suas próprias articulações restritas, usando técnicas apropriadas de deslizamento.
Autópsia exame de um corpo morto, geralmente para determinar a causa da morte do indivíduo; é também chamada necropsia e diagnóstico post-mortem.
Avaliação postural situação em que, através de análise qualitativa e comparativa, se observam e/ou identificam alterações e/ou disfunções relacionadas ao padrão postural considerado como normal ao indivíduo.
Avascularização perda da vascularização de uma região anatômica, de um órgão ou de uma lesão por métodos físicos, químicos ou cirúrgicos.
AVC impedimento da irrigação sanguínea para alguma parte do cérebro, causado por hemorragia, êmbolo ou trombo.
Avulsão 1. retirar por forte tração, ou dilaceramento de um pedaço de osso, com relação ao osso principal; 2. separar ou arrancar.
Axila cavidade externa inferior, na junção do braço com o ombro.
Axônio processo tubular de um neurônio que funciona como um canal para transmitir os sinais elétricos gerados pelo neurónio.
Azoospermia ausência de espermatozoides no sémen, do que resulta a esterilidade masculina.


Anterior   |   Seguinte

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ


Dicionário Saúde e Fisioterapia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ



A


Artrocentese punção do conteúdo intra-articular.
Artrocinemática movimento das superfícies articulares em relação à direção do movimento da extremidade distal do osso.
Artrodese 1. fusão cirúrgica das superfícies ósseas de uma articulação com fixação interna com pinos, parafusos, placas e/ou enxertos ósseos; feita geralmente em casos de dor articular grave e instabilidade, em que a mobilidade da articulação não é primordial; 2. intervenção cirúrgica que consiste em bloquear definitivamente uma articulação.
-->
Artrófito excrescência patológica, óssea ou cartilaginosa, numa articulação, que pode desprender-se e movimentar-se livremente.
Artrografia exame de imagem no qual é injetado na articulação um líquido radiopaco e/ou ar; em seguida, são feitas radiografias seriadas em diferentes ângulos.
-->
Artrogripose chamada também de Artrogryposis multiplex congênita; é uma síndrome caracterizada por contraturas e deformidades articulares múltiplas, presentes ao nascimento. Há ausência de alguns músculos e rigidez articular.
Artropatia toda lesão articular de origem nervosa ou endócrina (p. ex., artropatia diabética).
Artroplastia 1. qualquer procedimento articular reconstrutivo com ou sem implante articular elaborado para aliviar a dor e/ou restaurar a mobilidade articular; 2. intervenção cirúrgica destinada a refazer as superfícies articulares e restabelecer seu uso; pode, ou não, envolver substituição por prótese.
Artroscopia 1. exame das estruturas internas de uma articulação por meio de um aparelho cirúrgico de visualização inserido na articulação; 2. exame do interior de uma cavidade articular com o auxílio de um aparelho especial, o artroscópio.
Artrose afeção que atinge principalmente a cartilagem hialina e o osso subcondral.
Asbestose fibrose pulmonar decorrente da inalação prolongada de fibras de amianto, também conhecida como asbesto; faz parte de um grupo de doenças ocupacionais chamado pneumoconiose.
Ascite acúmulo de líquido seroso livre, em quantidade apreciável clinicamente, na cavidade abdominal, observado algumas vezes em decorrência de cirrose hepática, enfermidade renal, cancro da cavidade do abdómen, e insuficiência cardíaca congestiva grave; conhecido também como hidropisia abdominal, e popularmente como barriga-d’água.
Asfixia condição em que o corpo tem muito pouco oxigênio e muito dióxido de carbono, levando à perda de consciência ou ao óbito.
Asma doença pulmonar obstrutiva vista em pacientes jovens, associada com hipersensibilidade a alérgenos específicos e resultando em broncospasmo e dificuldade para respirar.
Aspeto de asa de borboleta diz-se de um sinal clínico que aparece na região do terço médio da face, simétrico, que denota a condição de lúpus eritematoso sistêmico, uma doença autoimune.
Aspiração nasal aspiração, por meio de uma sonda flexível ou cateter, de secreções nasais ou sangue ou corpos estranhos sólidos de pequenas dimensões introduzidos inadvertidamente na cavidade nasal.
Aspiração traqueal aspiração, por meio de uma sonda acoplada a um aspirador, das secreções traqueais e pulmonares ou de pequenos corpos estranhos.
Assimetria dos membros tanto para superiores quanto para inferiores, sendo determinada pela diferença do comprimento destes.
Assimétrico um lado do corpo é diferente do outro.
Assinclitismo em obstetrícia, é um termo empregue quando a cabeça fetal não se posiciona exatamente no promontório do sacro e da sínfise do púbis, mas fica flexionada para diante, próximo à sínfise, ou para trás, próximo ao promontório, com o plano occipitofrontal oblíquo a qualquer plano pélvico materno; antigamente, conhecido como obliquidade.
Assinclitismo anterior— deflexão posterior da cabeça fetal;
Assinclitismo posterior — deposição anterior da cabeça fetal.
Assinergia perda da capacidade de associar músculos em conjunto, para a execução de movimentos complexos.
Assistolia ausência de contrações musculares cardíacas.
Astenia perda de força, debilidade. A astenia neuro circulatória, por exemplo, é um estado mórbido caracterizado por hipopnéia, palpitações, dor torácica, vertigem e fadiga, com ausência de patologia cardíaca orgânica.
Astereognosia 1. incapacidade de reconhecer objetos pelo seu manuseio, embora possam estar intactas as sensações propriocetivas táteis e térmicas. O mesmo que estereognosia; 2. falta de reconhecimento dos objetos ou da apreciação da sua forma pelo tato (sin.: agnosia tátil).
Asterixis movimento de tremor, que se observa melhor com as mãos estendidas para a frente, revelador de algumas patologias metabólicas, especialmente o coma hepático; conhecido também como flapping.
Ataque isquémico transitório (AIT) interferência temporária com a irrigação sanguínea ao cérebro. Os sintomas de deficiência neurológica podem prolongar-se por apenas alguns minutos, ou por diversas horas. Após o ataque, nenhuma evidência de lesão cerebral residual permanecerá.
Ataxia 1. perda da capacidade de coordenar os movimentos musculares, caracterizada por base de apoio larga, tremores e má coordenação; 2. falta de equilíbrio que se caracteriza por movimentos “aos arranques”; 3. termo geral usado na descrição do movimento descoordenado que pode influenciar a marcha, a postura e os padrões dos movimentos. Falta de coordenação muscular. Por exemplo, uma ataxia cerebelar é uma ataxia consequente a uma lesão do cerebelo.
Ataxia de Friedreich, ataxia hereditária — condição clínica hereditária que se manifesta em crianças e se caracteriza por degeneração das colunas lateral e dorsal da medula espinhal, ataxia progressiva, nistagmo, e ausência ou diminuição dos reflexos tendinosos e profundos;
Ataxia vasomotora — alteração dos centros vasomotores que origina espasmo dos vasos sanguíneos de pequeno calibre.

Anterior   |   Seguinte

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dicionário Saúde e Fisioterapia

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ



A


Antropometria conjunto de técnicas de mensuração do corpo humano.
Aparelhos ortopédicos aparelhos, como muletas e cadeira de rodas, que auxiliam pessoas com incapacidades físicas.
Apgar, índice de sistema de avaliação dos recém-nascidos, usando critérios respiratórios, circulatórios e neurológicos, e que permite notas de zero a dez.
Ápice ponto mais alto. O ápice é o ponto mais alto na convexidade de uma curva, como no pulmão.
Aplasia incapacidade de um órgão ou tecido se desenvolver normalmente.
-->
Apneia obstrutiva do sono síndrome caracterizada por episódios de diminuição e/ou ausência de fluxo aéreo durante o sono, ocasionando dessaturação de oxigénio durante o sono.
Apófise parte saliente de um osso.
Apófise articular saliência ou eminência óssea pela qual um osso se articula com um osso vizinho.
Aponeurose qualquer fáscia profunda, densa e espessa que envolve, cobre ou constitui a inserção de um músculo.
-->
Aponeurose plantar (Fáscia plantar) faixas de fáscias que se originam na tuberosidade medial do calcâneo, projectando-se ao longo da sola do pé, indo até próximo das cabeças dos metatarsos.
Aponevrectomia excisão parcial ou total de uma aponevrose.
Apraxia 1. distúrbio do movimento voluntário aprendido, caracterizado por uma incapacidade de efetuar movimentos propositados, que não pode ser responsabilizada por força inadequada, perda da coordenação, sensação reduzida, deficiências de atenção, ou falta de compreensão; 2. perda da capacidade de movimentos coordenados.
Aprendizagem processo pelo qual a experiência provoca mudança permanente no conhecimento ou no comportamento.
Aprendizagem motora conjunto de processos associados à prática ou a experiências, levando a uma alteração relativamente permanente no comportamento motor.
Aquiles, tendão-de- tendão volumoso na parte distal do músculo tríceps da perna, que se insere na face posterior do calcâneo. (Aquiles, herói grego que foi mortalmente atingido no calcanhar por uma flecha envenenada.).
Aracnodactilia malformação congênita e hereditária consistindo em um comprimento excessivo dos dedos e artelhos, com fineza das falanges e atrofia muscular. As mãos e os pés têm um aspeto de patas de aranha.
ARE área de radiação efetiva.
Área de tratamento área anatómica ou funcional que é objeto de qualquer tipo de atenção terapêutica ou de reabilitação.
Área motora suplementar componente do córtex sensoriomotor que é anterior ao sulco central; entre as áreas 4 e 8 na superfície medial.
Áreas associativas 1. áreas do córtex cerebral que se limitam com (e estão conectadas às) áreas somestésicas primárias; analisam e sintetizam sensações isoladas aferentes em um todo, de modo que possam ser percebidas as exibições ambientais complexas (e que sofrerão alguma ação).
Argila quente recurso utilizado para aquecimento de uma extremidade ou superfície com a utilização de uma quantidade de argila aquecida que pode ser ou espalhada em uma superfície ou colocada em um recipiente, dentro do qual é colocada a parte anatómica objeto do tratamento.
Arquear deformação em torno de um eixo perpendicular ao eixo longitudinal de um material, causada pela imposição de uma carga ao longo da extensão de um tecido; resulta numa carga de tensão sobre a superfície convexa e numa carga de compressão sobre a côncava.
Arquitetura muscular forma do músculo que inclui fatores como comprimento, área de secção transversa, angulação das fibras, e pontos de inserção no esqueleto.
Arritmia ou Disritmia 1. perda (ou uma irregularidade) do ritmo cardíaco normal; 2. incapacidade de manter atividade elétrica própria de forma sincronizada e regular.
Arteriola menor ramo arterial do sistema vascular.
Arteriosclerose 1. termo geral usado na identificação de uma série de distúrbios que fazem com que as paredes arteriais fiquem espessadas e percam a elasticidade; comumente denominada "endurecimento das artérias"; 2. espessamento, endurecimento e perda da elasticidade da parede arterial em consequência de alterações proliferativas ou degenerativas.
Arteriosclerose obliterante (AEO) Ver Doença vascular arterioesclerótica.
Articulação junção entre dois ou mais ossos ou cartilagens, independentemente do grau de movimento permitido por essa união.
Artralgia dor em uma articulação.
Artrite inflamação de uma articulação. Pode ser aguda ou crónica, consecutiva a traumatismo ou devida a processo patológico, infecioso ou não.
Artrite de Lyme distúrbio inflamatório sistémico epidémico, caracterizado por episódios e envolvimento dos sistemas cardíaco e nervoso, devido a uma picada de carrapato.
Artrite reumatoide doença articular crónica, frequentemente sistémica; caracterizada por inflamação da membrana sinovial, com períodos de exacerbação e remissão.
Artrite reumatoide juvenil (ARJ) termo utilizado para definir uma doença, ou talvez um grupo de doenças caracterizadas pela presença de artrite crónica, que pode estar associada a um certo número de manifestações extra-articulares. A sinovíte da ARJ, durando meses ou anos, pode resultar em destruição de superfícies articulares, ligamentos e tendões, levando a deformidades como subluxações, fusões ou destruições articulares.


Anterior   |   Seguinte

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ